segunda-feira, 18 de junho de 2012

Que inveja!

Hoje tive uma má notícia. Uma cunhada ficou desempregada. Mora em Maimi, EUA, e trabalhava na Wallmart. Mas a razão pela qual ficou desempregada é para nós (em Portugal) completamente desconcertante. Tinha por costume ficar na empresa mais tempo e ainda por cima, ao ficar na empresa a trabalhava, porque queria fazer o trabalho que estava pendente, não fazia a pausa para o lanche. E então foi despedida. A fiscalização lá é a sério e a multa por isto acontecer era muito elevada para a empresa.

A mim dá-me inveja não termos uma ACT que cumpra a Lei com o mesmo rigor com que o Governo promove os despedimentos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Mais igual ou mais diferente?

A Espanha consegue uma linha de financiamento para os seus bancos, sem que tal implique medidas de austeridade.
A Irlanda diz que o seu problema também é bancário e por isso exige condições semelhantes às que Espanha obteve.
A Grécia não se manifesta.
Portugal considera que não é necessária qualquer alteração ao programa e nisso está cada vez mais parecido com a Grécia.

sábado, 9 de junho de 2012

Victor Constâncio sobre Oliveira e Costa

Victor Constâncio hoje disse-nos que Oliveira e Costa tinha um currículo excelente (director da supervisão do Banco de Portugal, Presidente do BNU, secretário de estado dos assuntos fiscais, vice-presidente do BEI) e que nada indicava o que veio a fazer. Sem o querer, mostrou que enquanto actuou como funcionário público terá tido uma excelente actuação e que o problema só se colocou quando foi para o BPN, que era privado. Ou seja, se não houvessem bancos privados ele nunca teria cometido os crimes que cometeu. Provavelmente o maior erro dele, terá sido deixar-se descobrir. Sem o querer, Victor Constâncio apresentou evidências de que se a banca fosse pública tal nunca teria acontecido.

Intervenção de Slavoj Zizek no comício da Syriza

Guerra ao fundo do túnel

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pergunta

Consideremos que dinheiro é trabalho em estado sólido, ou seja, ao ser capital acumulado, representa aquilo que sobrou depois de se pagar o trabalho realizado, materiais e serviços. Ora, o emissor de moeda pode imprimir mais moeda, aumentando assim o volume de capital existente, para dessa forma pagar a quem estiver desempregado para realizar mais trabalho que a sociedade considere necessário e correspondentes materiais e serviços. Acontece que caso não exista procura de moeda isso poderá fazer o valor de cada unidade monetária diminuir, criando assim inflação. No entanto, se o preço do trabalho, dos materiais e dos serviços aumentarem pelo menos na mesma proporção em que a inflação induzida, quem vende o seu trabalho, quem vende os materiais e quem vende os serviços não perde poder de compra. Acontece que a quem obteve lucros e não os reinvestir, com a inflação perde de facto valor. E poderá ser por esta razão que os banqueiros têm pavor à inflação e exigem que esta seja controlada.

Este meu raciocínio é correcto?