sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Discurso de la presidenta Cristina Fernández de Kirchner en Cannes



O facto de a Argentina fazer parte do G20 e apresentar-se como uma nação forte e poderosa choca contra a ideia habitual de que se trata de um país falhado. Vale a pena ouvir o que diz a presidente deste país na conferência de Cannes. Parece que nós vivemos no inferno e eles vivem no paraíso.

Analizando flimes e séries

A forma que Zizek tem de inferir ideologia através dos filmes e séries tem-me feito ver um segundo ou terceiro plano no que passa na TV. Talvez ele já tenha escrito o que se segue, mas eu ainda não li. A ideia é que há cada vez mais filmes sobre mortos vivos. Parece que os zombies são a norma. Não sei se se referirão aos bancos insensíveis ou aos cidadãos que não reagem. Também há cada vez mais filmes de vampiros, uns bons, outros maus, numa altura em que a imensa maioria é sugada diariamente. Os bons parecem arrepender-se da sua natureza predatória ou então vivem com capacidades acima do comum e num mundo diferente daquele que os seres humanos vivem. Mas não deixa de ser também curioso a ausência de filmes sobre escravos. Talvez seja porque a imposição de mais horas de trabalho é demasiado recente e ainda não foi transposto para o cinema, ou pelo contrário, com o aumento do desemprego a escravatura tenha deixado de pesar.

Cenários de outro mundo

Aplicando a analogia grega a Portugal, suponhamos que aqui em Portugal, o PS propõe um governo de unidade nacional... que gostaríamos nós que a esquerda à esquerda do PS fizesse?
Ou suponhamos, que o PSD propõe um governo de unidade nacional... que gostaríamos nós que a esquerda à esquerda do PS fizesse?
É que o segundo cenário poderá vir a ser uma realidade... afinal o PS até se abstêm ao OE apresentado pela direita com o argumento que o PS é um partido responsável... esta última palavra enche-me as medidas... responsável de quê? responsável por quem?

Gemacht in Deutschland

Isto cada vez parece mais outra coisa qualquer diferente de uma democracia. Quem decide pelos destinos de toda a Europa são pessoas que foram eleitas por cidadãos de um só país. É como se o Passo Coelho tivesse sido eleito por Trás-os-Montes mas governasse para todo o país. Se virmos bem temos algo parecido com um caso Limiano (em que um deputado eleito por uma pequena região do norte de Portugal decide o sentido do País graças a umas benesses para a sua região) a nível Europeu (em que uma senhora eleita por um Estado com 80 milhões decide pela totalidade dos 500 milhões que compõe a UE, que nem maioria absoluta são). Afinal, a Alemanha até não é assim tão original como dizem... tinha que copiar uma ideia muito bem esgalhada deste nosso cantinho...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apropriado

No Dia de Todos os Santos (também há quem lhe chame de Dia dos Mortos) a Grécia redescobre a democracia.