Se as acções de prepotência dos EUA em relação ao resto do mundo são conhecidas, porque será que as lideranças da UE estarão agora a dar tanta importância ao caso de Edward Snowden?
Enquadremos a actualidade do política europeia. Parece ser uma evidência que as políticas de austeridade acabaram por golpear também as economias do centro, o que terá consequências para o capital europeu. Acontece que os papagaios andaram anos a convencer os povos centrais de que os povos da periferia teriam que pagar as suas dívidas. Inicialmente, as dívidas da periferia eram a privados; agora são maioritariamente a entidades públicas ou multilaterais. Antes eram para ser pagas porque senão os privados perdiam; agora se não forem pagas, perdem os estados, ou seja, todos os cidadãos. Por isso já não é grave que se deixem de pagar ou que se estendam os prazos e se diminuam os juros. Mas como podem as lideranças europeias mudar de discurso sem perder a face?
Um inimigo externo pode ser o motivo para a mudança de agulha que terão que fazer se ambicionarem a manter a Europa unida.
Por outro lado, espera-se que o dólar venha por aí abaixo. A impressão de dólares num mercado em que todos os que podem se libertam dessa divisa tem consequências. A manipulação que os EUA têm andado a fazer ao simular a venda massiva de ouro, o jogo que têm andado a fazer com o euro, a comercialização de petróleo noutra coisa que não seja dólares, poderá motivar as lideranças europeias a se afastarem dos EUA, e para isso nada melhor do que apoiar-se numa das asneiras que os EUA sempre fizeram.
Pelo meu lado, preferia não depender de outros (que lutam sempre pelos seus interesses), e podermos antes ser nós a tomar as rédeas do nosso destino: saindo do euro e dirigindo a nossa economia para os nosso benefício, tratando do problema da dívida, e em vez de remunerar a quem empresta dinheiro ao estado cobrar impostos sobre o capital.
Enquadremos a actualidade do política europeia. Parece ser uma evidência que as políticas de austeridade acabaram por golpear também as economias do centro, o que terá consequências para o capital europeu. Acontece que os papagaios andaram anos a convencer os povos centrais de que os povos da periferia teriam que pagar as suas dívidas. Inicialmente, as dívidas da periferia eram a privados; agora são maioritariamente a entidades públicas ou multilaterais. Antes eram para ser pagas porque senão os privados perdiam; agora se não forem pagas, perdem os estados, ou seja, todos os cidadãos. Por isso já não é grave que se deixem de pagar ou que se estendam os prazos e se diminuam os juros. Mas como podem as lideranças europeias mudar de discurso sem perder a face?
Um inimigo externo pode ser o motivo para a mudança de agulha que terão que fazer se ambicionarem a manter a Europa unida.
Por outro lado, espera-se que o dólar venha por aí abaixo. A impressão de dólares num mercado em que todos os que podem se libertam dessa divisa tem consequências. A manipulação que os EUA têm andado a fazer ao simular a venda massiva de ouro, o jogo que têm andado a fazer com o euro, a comercialização de petróleo noutra coisa que não seja dólares, poderá motivar as lideranças europeias a se afastarem dos EUA, e para isso nada melhor do que apoiar-se numa das asneiras que os EUA sempre fizeram.
Pelo meu lado, preferia não depender de outros (que lutam sempre pelos seus interesses), e podermos antes ser nós a tomar as rédeas do nosso destino: saindo do euro e dirigindo a nossa economia para os nosso benefício, tratando do problema da dívida, e em vez de remunerar a quem empresta dinheiro ao estado cobrar impostos sobre o capital.