Uma grande parte da nossa elite considera que Portugal deve resolver os problemas relativos à dívida pelos seus próprios meios.
Considerando que
- a democracia portuguesa determina que o estado deve garantir um mínimo de condições aos seus cidadãos,
- que moralmente é inaceitável que aqueles que menos têm tenham que ser sacrificados, porque o que têm já não lhes chega para o essencial,
- Portugal é dos países com um coeficiente Gini mais desigual,
e que Portugal, enquanto nação:
- responsável,
- que paga as suas dívidas,
- que assume as sua responsabilidades,
reconhecendo que à sua elite corresponde o papel de liderança e participação activa na formação de uma sociedade mais justa e próspera para todos, sendo esta a mais lúcida na análise das razões de nos encontrarmos nesta situação, deverá ser esta mesma a dispor do seu excedente e seja este a ser tributado na quantidade que for necessária para o equilíbrio das contas públicas e consequente recuperação económica do País.
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