terça-feira, 15 de maio de 2012

Учиться, учиться и еще раз учиться

O que está a acontecer na Grécia faz-me pensar. Observa-se o PKK a isolar-se cada vez mais. E observa-se o Syriza cada vez mais forte (nas sondagens de hoje, a tendencia de subida mantém-se). Poderá significar que pelo menos nas condições específicas gregas a estratégia delineada pelo Syriza é a mais apropriada. Esta estratégia consistiu em considerar o PASOK e a ND como parte do problema e por isso indistintos. Se para melhorar as condições do povo a melhor forma é chegar ao poder, parece verificar-se que a estratégia do Syriza é correcta. Ainda hoje as sondagens na Grécia vêm confirmar (http://www.fimes.gr/2012/05/ekloges-2012-dimoskopisi-rass-2/) o Syriza como força que dadas as regras eleitorais gregas lhe garantiria mais de 130 deputados e assim bastaria uma coligação com outra força política para chefiar um governo. Deixando de lado a transposição para Portugal, em que se verificaria que encostar o PS ao PSD seria a melhor forma de procurar um governo mais à esquerda para Portugal, não deixa nos obrigar a questionar de a estratégia de aproximação ao PS. Se por um lado na França se verifica que a estratégia de diálogo com o PS se verifica correcta, pois consegue-se um governo de centro-esquerda, no caso grego, tal não parece ser verdade. Não aceitando as ideias catastróficas que a direita por cá nos quer fazer acreditar, em que a alternativa ao memorando é o inferno, obriga-nos a questionar se as condições concretas de Portugal nos aproximam enquanto país mais à Grécia ou à França. Será que quem pensa como eu (que considera que estender a mão ao PS é a melhor forma de obter um governo o melhor possível na actualidade portuguesa) não está a passar ao lado da História?
Por isso, como disse Lenin,Учиться, учиться и еще раз учиться (Aprender, aprender, e de novo aprender!).

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