sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Documento da Cimeira de 26 de Outubro de 2011

https://sites.google.com/site/repositorioelementoabsorvente/DOC-11-7_FR.pdfhttp://www.blogger.com/img/blank.gif


Não resolve o problema de fundo: a reciclagem dos excedentes em actividades produtivas nos deficitários e pelo contrário aumenta as assimetrias entre países. Sem governo europeu, federal, um cidadão de um país excedentário nunca aceitará que uma parte do lucro por si gerado (mesmo que não o usufrua) seja transferido para um país deficitário. A única forma de isso acontecer seria com um governo federal. A coordenação de regras só serve para que os deficitários se portem bem cumprindo as regras definidas pelos excedentários (que são aquelas que lhes interessam aos excedentários para continuar nessa cómoda posição de excedentes sempre crescentes em relação aos deficitários, o que até permitirá que a UE no seu conjunto ao não desenvolver economicamente os deficitários, se torne no conjunto deficitária em relação ao resto do mundo, o que implicará uma pauperização gradual dos cidadãos dos países deficitários, até que seja equivalente investir nos deficitários ou no oriente) e paguem o que compram aos excedentários, mesmo que para isso se contraiam cada vez mais, porque não têm capacidade para reinvestir em actividades produtivas, e pior: mesmo que o conseguissem fazer a muito custo, como a forma de produzir não é competitiva, ninguém iria comprar o que eles produzem... Por outro lado, os deficitários poderiam ficar com o trabalho que não é automatizavel e que por terem preço de mão de obra menor o que seria de todo conveniente para os excedentários... mas para isso funcionar a UE teria iniciar um processo de proteccionismo em relação ao oriente asiático... como por razões ideológicas isso está posto de parte, não vejo como isto pode ser bom para os deficitários... o que só aumenta a minha apreensão pessoal sobre a manutenção numa Europa destas.

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