No tempo em que o normal era estar empregado, entendeu-se que a
classe operária seria a única que faria a revolução. Daqui se deduziria
que como na actualidade a classe operária é mínima, estaríamos então
destinados a ficar sem revolução.
Por outro lado, há um milhão de desempregados efectivos (desempregados, inactivos disponíveis e subemprego visível)
sendo que grande parte desta massa humana é constituída por gente que
pertence à geração com maior nível de educação de sempre deste nosso
Portugal.
Caberá perguntar então se um décimo da
população não constituirá massa crítica suficiente para impor as
mudanças sociais que se entenderem necessárias.
Além disso, ontem alguém recordou que na Argentina a foram os piqueteros que começaram e levaram por diante os protestos que fizeram com que de la Rua fugisse do país de helicóptero.
Será que...
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