Um do sul...
... outro do centro imperial.
Num deles, o presidente compra acções de um banco abaixo do preço de mercado e passado algum tempo consegue vende-las acima do preço de mercado, banco este cujo principal responsável se encontra na cadeia e casualmente foi ministro do presidente, banco este que devido à gestão danosa recebe um salvamento de cerca de 5% do PIB...
... no outro, o presidente vai passar férias numa ilha do Mar do Norte pagas por um empresário que resulta numa aprovação de um empréstimo em condições duvidosas.
Num deles, o presidente dedica-se a convencer os seus eleitores a pagarem as dívidas contraídas pelos seus governantes em vez de exigir responsabilidade a esses mesmos governantes por não terem cobrado impostos a tempo à classe que tem progressivamente vindo a pagar menos impostos com a desculpa de que assim criariam mais empregos, e que o tempo veio confirmar que em vez de se criar empregos, acabou por se destruir postos de trabalho...
... no outro, o presidente demite-se.
Um deles é Portugal...
... o outro é a Alemanha.
A diferença é que as pessoas que estão a ler (e a escrever) este texto aceitam passivamente e sem nada fazer para mudar a situação e acham normal ter como presidente um cobarde que foge a uma manifestação de estudantes e se recusa a comentar o facto.
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