terça-feira, 31 de maio de 2011
Assembleia Acampada Lisboa 29 Maio
Existe muita vontade de fazer coisas.
O processo de aprendizagem em sociedade é lento.
Falta rumo, clareza dos objectivos.
domingo, 29 de maio de 2011
Rastaputit (que significará isto?)
Zizek! part1/7
Zizek! part2/7
Zizek! part3/7
Zizek! part4/7
Zizek! part5/7
Zizek! part6/7
Zizek! part6/7
Zizek! part2/7
Zizek! part3/7
Zizek! part4/7
Zizek! part5/7
Zizek! part6/7
Zizek! part6/7
sábado, 28 de maio de 2011
Boaventura Sousa Santos na Acampada de Lisboa
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Uma aposta...
Publicita-se (ver aqui) como uma ajuda aos países da primavera árabe.
Apostamos que dentro de 10 anos estão completamente endividados com o país na miséria, com os recursos naturais privatizados assim como as grandes empresas estatais?
Apostamos que dentro de 10 anos estão completamente endividados com o país na miséria, com os recursos naturais privatizados assim como as grandes empresas estatais?
Memória del Saqueo
Social Genocide (Argentina's Economic Collapse)
Na situação em que nos encontramos é boa ideia ouvir relatos de quem já passou antes por uma situação semelhante.
Parte 1 de 5
Parte 2 de 5
Parte 3 de 5
Parte 4 de 5
Parte 5 de 5
Na situação em que nos encontramos é boa ideia ouvir relatos de quem já passou antes por uma situação semelhante.
Parte 1 de 5
Parte 2 de 5
Parte 3 de 5
Parte 4 de 5
Parte 5 de 5
Passar o testemunho
Faz-me confusão como os jovens que nasceram depois do 25 de Abril (eu não faço parte desse grupo) são completamente incompreendidos pelos mais velhos. Fizeram uma manifestação com 300.000 pessoas por esse país fora. Estão neste momento acampados em Lisboa, Porto e Coimbra. Estão à procura de soluções. As soluções a que chegarão não serão muito diferentes daquelas que outras gerações já descobriram. Os movimentos sociais são muito mais velhos que a nossa memória individual. Pena é que os mais velhos que estes jovens os olhem como crianças e não lhes estejam a transmitir o que aprenderam. Ouvindo o que eles dizem, o discurso é o mesmo que acontece há 150 anos. A diferença é o meio de trocar opiniões: Facebook, Internet, chats, SMS... que os mais velhos dificilmente apreendem em tempo útil. Porque será que os processos de aprendizagem da sociedade são tão lentos e dependam da aprendizagem individual? Porque será que a sociedade em conjunto terá que sofrer enquanto isso acontece? Porque será que o que passa de geração em geração é o domínio existente da sociedade, do lucro que ela proporciona a uns poucos (aqui está um segredo muito bem guardado: a forma de manter de pais para filhos a superioridade) e não a forma de resistir à exploração que a grande maioria da população vai sendo submetida?
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Lição de Economia
(apanhado por aí)
Com a devida vénia a quem sabe...
LECCION DE ECONOMÍA
1. Si en enero del 2007 hubieses invertido 1,000 euros en acciones del Royal Bank of Scotland, uno de los mayores bancos del Reino Unido, hoy tendrías ¡¡29 euros!!
2. Si en enero del 2007 hubieses invertido 1,000 euros en acciones de Fortis, otro gigante del sector bancario, hoy tendrías ¡¡39 euros!!
3. Ahora bien, si en enero del 2007 hubieses gastado 1,000 euros en buen VINO TINTO (en vino, no en acciones), te hubieses bebido todo ese vino y hubieses vendido las botellas vacías, y hoy tendrías ¡¡46 euros!!
Conclusión: En el escenario económico actual, es mejor esperar sentado bebiendo buen vino.
Y recuerda que quien bebe vino, VIVE MENOS:
· Menos triste.
· Menos deprimido.
· Menos tenso.
· Menos peleado con la vida.
· Menos enfermo del corazón.
Piensa en ello.
Para mis tintos amigos, sauvignon cordiales, y que tengan un merlot día!
Com a devida vénia a quem sabe...
LECCION DE ECONOMÍA
1. Si en enero del 2007 hubieses invertido 1,000 euros en acciones del Royal Bank of Scotland, uno de los mayores bancos del Reino Unido, hoy tendrías ¡¡29 euros!!
2. Si en enero del 2007 hubieses invertido 1,000 euros en acciones de Fortis, otro gigante del sector bancario, hoy tendrías ¡¡39 euros!!
3. Ahora bien, si en enero del 2007 hubieses gastado 1,000 euros en buen VINO TINTO (en vino, no en acciones), te hubieses bebido todo ese vino y hubieses vendido las botellas vacías, y hoy tendrías ¡¡46 euros!!
Conclusión: En el escenario económico actual, es mejor esperar sentado bebiendo buen vino.
Y recuerda que quien bebe vino, VIVE MENOS:
· Menos triste.
· Menos deprimido.
· Menos tenso.
· Menos peleado con la vida.
· Menos enfermo del corazón.
Piensa en ello.
Para mis tintos amigos, sauvignon cordiales, y que tengan un merlot día!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Uns declaram-se africanistas e outros dão-lhes trabalho
Melhor do que aquele tipo do Sporting que queria trazer charters da China. Afinal, os emigrantes já cá estão e sem pagar bilhete de avião (notícia do CM)
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Chegou ao meu mail
Discurso em campanha :
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha
Deve ser do alzheimer...
Seria bom que se tivesse recordado que foi também com ele que se negociou o abandono do campo aquando da entrada na CEE
Votar PS?
Vou tentar clarificar o que na minha opinião são ideias erradas sobre queda do governo.
Não deixou de haver dinheiro de um dia para o outro, de uma semana para a outra, de um mês para o outro. No sistema em que vivemos, o estado financia-se (vende títulos de dívida pública) que no fim de cada período (por exemplo um ano, um mês) gerarão uma margem de lucro. A subida da taxa de juro de 2% (foi menos do que isso a variação entre o chumbo do PEC IV e a queda do governo), significa que no fim do período em consideração (por exemplo um ano), tendo pedido 100 , em vez de se pagar 108, passariam a pagar-se 110. Esta diferença é igual a menos de 2% do total do valor que se obteve no mercado, mas só quando for o momento de pagar. isto significa que se for paga ao mês, a diferença de 2% ao ano será menos de 0,1%.
Assim, ao contrário da ideia de que foi o chumbo do PEC IV que motivou a falta de dinheiro, porque essa falta só se torna efectiva quando for o momento de pagar os juros ou a totalidade da dívida, ou seja, no fim do período. Além disso, esse aumento tem um valor ínfimo no total dos juros a pagar (por exemplo, se vencem 1000 milhões, isso significa que se têm que pagar no fim do ano um incremento de 20 milhões ou ao fim do mês, menos de 2 milhões, referindo-me neste caso à diferença entre o chumbo do PEC IV e a queda do governo). O problema que tivemos, foi que a falta de dinheiro vinha muito de trás, nomeadamente nas benesses que se deu como incentivo ao investimento a quem tinha capital, que em vez de o investir, passou a emprestá-lo a quem antes tinha que pagar (ao estado). Tratou-se de batota.
Obviamente Sócrates sabia que isso ia acontecer, a bolha tinha rebentar (isso sim era inevitável, porque a taxa de juro era superior ao aumento do PIB). Teixeira dos Santos ter-lhe-á dito isso. Mas Sócrates nunca o reconhecerá. Terá tentado uma saída com o FEEF, mas quando percebeu que não lhe iam dar essa ajuda, terá entendido que tinha perdido. E então começou a preparar o terreno para se demitir, pedir ajuda à Troika e culpar os outros partidos da desgraça.
Além disso, os 78 mil milhões não vêm todos agora. Vêm em três tranches, uma por ano. Assim, em realidade, este ano vêm só 26 mil milhões, dos quais a maior parte vai para os bancos. Sobrará alguma coisa para as despesas correntes, mas o grosso vem dos contribuintes e dos cortes sociais.
Portanto, por favor, não vale a pena andar a desculpar a Sócrates e o PS, porque eles eram os únicos que sabiam como é que as contas estavam.
Não significa que o PCP+BE não tenham sido desastrados... mas a culpa da desgraça é de quem tinha uma mão no leme e outra nas cartas de navegação.
Posto isto, ainda há quem pense que votar PS é melhor?
Não deixou de haver dinheiro de um dia para o outro, de uma semana para a outra, de um mês para o outro. No sistema em que vivemos, o estado financia-se (vende títulos de dívida pública) que no fim de cada período (por exemplo um ano, um mês) gerarão uma margem de lucro. A subida da taxa de juro de 2% (foi menos do que isso a variação entre o chumbo do PEC IV e a queda do governo), significa que no fim do período em consideração (por exemplo um ano), tendo pedido 100 , em vez de se pagar 108, passariam a pagar-se 110. Esta diferença é igual a menos de 2% do total do valor que se obteve no mercado, mas só quando for o momento de pagar. isto significa que se for paga ao mês, a diferença de 2% ao ano será menos de 0,1%.
Assim, ao contrário da ideia de que foi o chumbo do PEC IV que motivou a falta de dinheiro, porque essa falta só se torna efectiva quando for o momento de pagar os juros ou a totalidade da dívida, ou seja, no fim do período. Além disso, esse aumento tem um valor ínfimo no total dos juros a pagar (por exemplo, se vencem 1000 milhões, isso significa que se têm que pagar no fim do ano um incremento de 20 milhões ou ao fim do mês, menos de 2 milhões, referindo-me neste caso à diferença entre o chumbo do PEC IV e a queda do governo). O problema que tivemos, foi que a falta de dinheiro vinha muito de trás, nomeadamente nas benesses que se deu como incentivo ao investimento a quem tinha capital, que em vez de o investir, passou a emprestá-lo a quem antes tinha que pagar (ao estado). Tratou-se de batota.
Obviamente Sócrates sabia que isso ia acontecer, a bolha tinha rebentar (isso sim era inevitável, porque a taxa de juro era superior ao aumento do PIB). Teixeira dos Santos ter-lhe-á dito isso. Mas Sócrates nunca o reconhecerá. Terá tentado uma saída com o FEEF, mas quando percebeu que não lhe iam dar essa ajuda, terá entendido que tinha perdido. E então começou a preparar o terreno para se demitir, pedir ajuda à Troika e culpar os outros partidos da desgraça.
Além disso, os 78 mil milhões não vêm todos agora. Vêm em três tranches, uma por ano. Assim, em realidade, este ano vêm só 26 mil milhões, dos quais a maior parte vai para os bancos. Sobrará alguma coisa para as despesas correntes, mas o grosso vem dos contribuintes e dos cortes sociais.
Portanto, por favor, não vale a pena andar a desculpar a Sócrates e o PS, porque eles eram os únicos que sabiam como é que as contas estavam.
Não significa que o PCP+BE não tenham sido desastrados... mas a culpa da desgraça é de quem tinha uma mão no leme e outra nas cartas de navegação.
Posto isto, ainda há quem pense que votar PS é melhor?
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Video resumen Manifestación 15M Democracia Real Ya
Em Portugal, isto não é notícia... temos futbol
Um dia como outro qualquer
Levantar cedo para ir ao centro de emprego porque é exigido que se demonstre que se está à procura de trabalho. Em conversa com a funcionária, esta diz sem papas na língua que é bom que se apresente as evidências porque senão fica-se sem o subsídio de desemprego. Afinal, estar mais de 10 anos a pagar várias centenas de euros todos os meses não é suficiente, porque o nosso estado social, tão diligente, assim que possível quer deixar de pagar esta prestação social.
À tarde, ir ao hospital com o filho, porque tem uma infecção no ouvido. A médica ucraniana que o atende, pede compreensão e pergunta se a criança dispõe de algum seguro complementar, porque desde Janeiro que não há otorrinos. Respondo que entendo perfeitamente e peço para que escreva o que está a dizer. Ela insiste e eu também. Fica a pensar, pede desculpa, pega no telefone e sai. Quando volta, anotando o número 60 num papel que me dá, sugere que contornemos o edifício, entremos numa porta de vidro e sigamos em frente. Assim fazemos e encontramos um médico a consultar a página da DECO. Explicamos a situação e o médico trata da criança voltando à sua actividade anterior. Este estado social até consegue médicas ucranianas que muito diligentemente conseguem curto-circuitar o sistema e arranjar que a criança seja vista sem que fique qualquer registo no hospital.
À noite, ir à Gare do Oriente observar que estão mais de 20 pessoas a dormir à saída do Metro com polícias e securitas a observar. Felizmente temos estado social que até providencia um tecto para quem não tem onde dormir e ainda por cima lhes guarda o sono.
Ligar a alguém que trabalha num callcenter, que deveria sair às 21:30 mas que não consegue porque os directores entendem que antes de sair tem que se registar tudo o que se faz, para que se possa medir a produtividade. Felizmente temos um estado social que consegue trabalho às pessoas e que quando é exigido trabalhar de borla muito mais tempo em processos burocráticos a fiscalização é eliminada por simplificação e facilidade para que o exército de desempregados disponíveis seja um pouco menor (ou maior?).
À tarde, ir ao hospital com o filho, porque tem uma infecção no ouvido. A médica ucraniana que o atende, pede compreensão e pergunta se a criança dispõe de algum seguro complementar, porque desde Janeiro que não há otorrinos. Respondo que entendo perfeitamente e peço para que escreva o que está a dizer. Ela insiste e eu também. Fica a pensar, pede desculpa, pega no telefone e sai. Quando volta, anotando o número 60 num papel que me dá, sugere que contornemos o edifício, entremos numa porta de vidro e sigamos em frente. Assim fazemos e encontramos um médico a consultar a página da DECO. Explicamos a situação e o médico trata da criança voltando à sua actividade anterior. Este estado social até consegue médicas ucranianas que muito diligentemente conseguem curto-circuitar o sistema e arranjar que a criança seja vista sem que fique qualquer registo no hospital.
À noite, ir à Gare do Oriente observar que estão mais de 20 pessoas a dormir à saída do Metro com polícias e securitas a observar. Felizmente temos estado social que até providencia um tecto para quem não tem onde dormir e ainda por cima lhes guarda o sono.
Ligar a alguém que trabalha num callcenter, que deveria sair às 21:30 mas que não consegue porque os directores entendem que antes de sair tem que se registar tudo o que se faz, para que se possa medir a produtividade. Felizmente temos um estado social que consegue trabalho às pessoas e que quando é exigido trabalhar de borla muito mais tempo em processos burocráticos a fiscalização é eliminada por simplificação e facilidade para que o exército de desempregados disponíveis seja um pouco menor (ou maior?).
A Merkel tem razão
Considera que todos trabalhadores devem estar em igualdade de circunstâncias para poder haver competitividade. Portanto, governantes, patrões, sejam bem mandados e paguem o mesmo que se paga na Alemanha.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Memorando da Troika em português
No aventar.
Inside Job
Parte 1 de 8
Parte 2 de 8
Parte 3 de 8
Parte 4 de 8
Parte 5 de 8
Parte 6 de 8
Parte 7 de 8
Parte 8 de 8
Parte 2 de 8
Parte 3 de 8
Parte 4 de 8
Parte 5 de 8
Parte 6 de 8
Parte 7 de 8
Parte 8 de 8
Ler GEAB nº55
Ler GEAB nº55. Estes tipos têm vindo a acertar no desenvolvimento da economia dos últimos anos, já antes da crise de 2007.
A ser verdade, deveríamos enquanto povo desenvolver o mercado interno para depender o menos possível do exterior.
A ser verdade, deveríamos enquanto povo desenvolver o mercado interno para depender o menos possível do exterior.
sábado, 14 de maio de 2011
Quando Sócrates diz algo...
... significa que sabe que vai acontecer o seu contrário.
Neste momento, afirma que a dívida portuguesa não será reestruturada. Será que a regra se aplica?
Neste momento, afirma que a dívida portuguesa não será reestruturada. Será que a regra se aplica?
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O futuro o dirá
Enquanto não se afirmar claramente que é uma anomalia um país ter que se financiar permanentemente no mercado financeiro, não se consegue apontar um rumo minimamente aceitável.
É aceitável que oscile entre défice e superavit.
Não é aceitável que se viva permanentemente em défice: é a evidência de que o país não é viável e isso obriga a colocar em questão os governantes que como é o nosso caso, têm governado desde o 25 de Abril, nos levam de visita a um grupo de gente que considera que nós somos mal comportados e que nos quer castigar, enquanto tem enchido os bolsos com aquilo que lhes compramos por nos terem convencido de que não valia a pena que continuássemos a trabalhar e nos terem dado dinheiro para destruir as fábricas e deixar de cultivar o campo.
Nem sei se será benéfico para a população viver com superavit: porque se sobra dinheiro então talvez se estejam a cobrar impostos a mais ou não se esteja a desenvolver a sociedade de forma correcta, talvez se esteja a trabalhar demais a tal ponto de não se conseguir gastar o lucro obtido. Pensemos nos alemães: que ganha o Povo alemão em que o sua federação obtenha superavit? Talvez devessem trabalhar menos ou talvez ganhar mais para dessa forma poderem usufruir o superavit que produziram com o seu trabalho. Se não obtivessem superavit, não teriam que nos emprestar o dinheiro para que nós lhes comprássemos aquilo que eles produzem com o seu trabalho, nós continuaríamos com aparelho produtivo e assim continuaríamos a trabalhar e não teríamos que ser castigados para lhes devolvermos o que nos emprestaram. Ou me engano muito, ou eles não vão recuperar tudo o que nos emprestaram...
É aceitável que oscile entre défice e superavit.
Não é aceitável que se viva permanentemente em défice: é a evidência de que o país não é viável e isso obriga a colocar em questão os governantes que como é o nosso caso, têm governado desde o 25 de Abril, nos levam de visita a um grupo de gente que considera que nós somos mal comportados e que nos quer castigar, enquanto tem enchido os bolsos com aquilo que lhes compramos por nos terem convencido de que não valia a pena que continuássemos a trabalhar e nos terem dado dinheiro para destruir as fábricas e deixar de cultivar o campo.
Nem sei se será benéfico para a população viver com superavit: porque se sobra dinheiro então talvez se estejam a cobrar impostos a mais ou não se esteja a desenvolver a sociedade de forma correcta, talvez se esteja a trabalhar demais a tal ponto de não se conseguir gastar o lucro obtido. Pensemos nos alemães: que ganha o Povo alemão em que o sua federação obtenha superavit? Talvez devessem trabalhar menos ou talvez ganhar mais para dessa forma poderem usufruir o superavit que produziram com o seu trabalho. Se não obtivessem superavit, não teriam que nos emprestar o dinheiro para que nós lhes comprássemos aquilo que eles produzem com o seu trabalho, nós continuaríamos com aparelho produtivo e assim continuaríamos a trabalhar e não teríamos que ser castigados para lhes devolvermos o que nos emprestaram. Ou me engano muito, ou eles não vão recuperar tudo o que nos emprestaram...
O melhor país do gráfico é governado por...
Portas apresentou um gráfico em que o melhor país do gráfico é governado por um governo que certamente é competente. Sabe manter o país com uma variação negativa da dívida. É excelente. Que inveja. Só faltou dizer que o Chipre é governado por comunistas
terça-feira, 10 de maio de 2011
De facto, é melhor estar fora que dentro
O papão FMI cobra-nos três e tal por cento.
Os nossos amigos cobram-nos entre cinco e meio e seis.
Já sabíamos que estando fora do euro, a Hungria conseguia melhores condições de parte do BCE, pois até lhes compravam dívida a preços de amigo.
É melhor estar fora que dentro.
Ainda alguém tem dívidas?
Os nossos amigos cobram-nos entre cinco e meio e seis.
Já sabíamos que estando fora do euro, a Hungria conseguia melhores condições de parte do BCE, pois até lhes compravam dívida a preços de amigo.
É melhor estar fora que dentro.
Ainda alguém tem dívidas?
Qual é o objectivo?
Estamos onde estamos.
Espera-se um retrocesso social.
Preparam-nos para o choque que isso implica.
E nós, obedientemente, aceitamos o aumento da desigualdade que o aumento da produtividade e a evolução tecnológica permitiu. Afinal, ao assumirmos que temos que preservar o essencial, aceitamos que algo vamos perder, sendo que o que se perde vai para outro lado que até já tem o suficiente.
Penso que é hora de recordar qual é o objectivo e tomar acções nesse sentido. Qual é afinal o objectivo final? Pode parecer algo deslocado mas, até há bem pouco tempo, era acabar com a exploração do homem pelo homem. Se virmos bem, a situação pela qual estamos a passar, seria um excelente momento para trazer para a ribalta este assunto. É esta exploração do homem pelo homem que tem vindo a aumentar, é esta exploração do homem pelo homem que se antecipa que aumente e é falar nisto que pode fazer com que se olhe para outras soluções.
Continuarmos a lutar por menos redução de salário, continuarmos a lutar por menos aumento do volume de trabalho, continuarmos a lutar por menos cortes no Serviço Nacional de Saúde, continuarmos a lutar por menos redução na Segurança Social, é implicitamente aceitar que esse caminho é de alguma forma correcto, e que a ser feito, que seja menos doloroso.
Nesta situação, em que caminhamos para o abismo, deveríamos pelo contrário reafirmar as causas deste p|ano /ncl\nado em que nos encontramos (e não me refiro às daquele vígaro que usando dados verdadeiros tira conclusões que são parcialmente verdadeiras, sem no entanto trazer a lume a verdadeira razão desta situação).
Falo da santificada concorrência sem regras, em que os que ganham o conseguem fazer por partir com vantagem tal que os que estão destinados a perder continuarão numa situação cada vez mais débil de forma a estarem completamente à mercê, para que quando lhes seja requerido pelos ganhadores, estejam completamente sedentos e implorem a possibilidade de poder participar na criação de riqueza para aqueles que já não sabem que fazer com ela. Não que a existência de mercado seja algo bom ou mau: a existir, este deveria de ser de facto concorrencial, este deveria impor regras em que aqueles que partem atrás se encontram em condições semelhantes aos que partem à frente.
Mas acima de tudo, questiono qual é a razão de ser desta sociedade, em que a grande maioria fica pacientemente a assistir ao roubo a que se é sujeito confirmando com o sue voto (ou com a sua ausência) esta nossa realidade.
Como digo, em vez de dar tudo por tudo em combates infinitesimais em redor da minimização de perdas sociais (não afirmo que não devam ser travados) talvez devêssemos em vez disso utilizar as nossas energias a apontar para um diferente caminho, esse sim virado para o objectivo final, porque é desse que nos queremos aproximar, com a certeza de que se nos aproximarmos dele, os objectivos conjunturais também irão sendo alcançados.
Porque razão, neste clima de grande dificuldade, em que as desigualdades se agigantam, em vez de lutarmos por mais ou menos estado (não estou a afirmar que não devamos contribuir com a nossa opinião, antes pelo contrário), deveríamos lutar antes pelo estabelecimento de outras relações de produção.
Porque não usar este momento para exigir os mesmos apoios para a formação de cooperativas semelhantes aos que são dados aos bancos?
Se há 12,5 mil milhões de euros para dar aos bancos para que estes tenham para emprestar às empresas e daí retirar um lucro substancial, porque razão não se há-de curto-circuitar estes mesmos bancos e apoiar directa e activamente a criação de cooperativas, para que sejam os próprios trabalhadores a assumirem o rumo das suas vidas e contribuir para reduzir a exploração do homem pelo homem?
Como digo, falta clareza da nossa parte em relação ao objectivo final.
Estamos a deixar que sejam outros a definir aquilo que nós discutimos enquanto em conjunto a sociedade segue no rumo que interessa a outros que não o Povo.
Espera-se um retrocesso social.
Preparam-nos para o choque que isso implica.
E nós, obedientemente, aceitamos o aumento da desigualdade que o aumento da produtividade e a evolução tecnológica permitiu. Afinal, ao assumirmos que temos que preservar o essencial, aceitamos que algo vamos perder, sendo que o que se perde vai para outro lado que até já tem o suficiente.
Penso que é hora de recordar qual é o objectivo e tomar acções nesse sentido. Qual é afinal o objectivo final? Pode parecer algo deslocado mas, até há bem pouco tempo, era acabar com a exploração do homem pelo homem. Se virmos bem, a situação pela qual estamos a passar, seria um excelente momento para trazer para a ribalta este assunto. É esta exploração do homem pelo homem que tem vindo a aumentar, é esta exploração do homem pelo homem que se antecipa que aumente e é falar nisto que pode fazer com que se olhe para outras soluções.
Continuarmos a lutar por menos redução de salário, continuarmos a lutar por menos aumento do volume de trabalho, continuarmos a lutar por menos cortes no Serviço Nacional de Saúde, continuarmos a lutar por menos redução na Segurança Social, é implicitamente aceitar que esse caminho é de alguma forma correcto, e que a ser feito, que seja menos doloroso.
Nesta situação, em que caminhamos para o abismo, deveríamos pelo contrário reafirmar as causas deste p|ano /ncl\nado em que nos encontramos (e não me refiro às daquele vígaro que usando dados verdadeiros tira conclusões que são parcialmente verdadeiras, sem no entanto trazer a lume a verdadeira razão desta situação).
Falo da santificada concorrência sem regras, em que os que ganham o conseguem fazer por partir com vantagem tal que os que estão destinados a perder continuarão numa situação cada vez mais débil de forma a estarem completamente à mercê, para que quando lhes seja requerido pelos ganhadores, estejam completamente sedentos e implorem a possibilidade de poder participar na criação de riqueza para aqueles que já não sabem que fazer com ela. Não que a existência de mercado seja algo bom ou mau: a existir, este deveria de ser de facto concorrencial, este deveria impor regras em que aqueles que partem atrás se encontram em condições semelhantes aos que partem à frente.
Mas acima de tudo, questiono qual é a razão de ser desta sociedade, em que a grande maioria fica pacientemente a assistir ao roubo a que se é sujeito confirmando com o sue voto (ou com a sua ausência) esta nossa realidade.
Como digo, em vez de dar tudo por tudo em combates infinitesimais em redor da minimização de perdas sociais (não afirmo que não devam ser travados) talvez devêssemos em vez disso utilizar as nossas energias a apontar para um diferente caminho, esse sim virado para o objectivo final, porque é desse que nos queremos aproximar, com a certeza de que se nos aproximarmos dele, os objectivos conjunturais também irão sendo alcançados.
Porque razão, neste clima de grande dificuldade, em que as desigualdades se agigantam, em vez de lutarmos por mais ou menos estado (não estou a afirmar que não devamos contribuir com a nossa opinião, antes pelo contrário), deveríamos lutar antes pelo estabelecimento de outras relações de produção.
Porque não usar este momento para exigir os mesmos apoios para a formação de cooperativas semelhantes aos que são dados aos bancos?
Se há 12,5 mil milhões de euros para dar aos bancos para que estes tenham para emprestar às empresas e daí retirar um lucro substancial, porque razão não se há-de curto-circuitar estes mesmos bancos e apoiar directa e activamente a criação de cooperativas, para que sejam os próprios trabalhadores a assumirem o rumo das suas vidas e contribuir para reduzir a exploração do homem pelo homem?
Como digo, falta clareza da nossa parte em relação ao objectivo final.
Estamos a deixar que sejam outros a definir aquilo que nós discutimos enquanto em conjunto a sociedade segue no rumo que interessa a outros que não o Povo.
Tens dúvidas?
Não sabes em quem votar?
Estás preocupado com a situação de desespero que nos vai cair em cima?
Podes estar descansado que agora tanto faz. O programa agora é rigorosamente o mesmo. Bem se podem ofender uns aos outros, afirmar como seu o programa imposto... na realidade, ao continuarem à bofetada, desviam a atenção do facto de aquilo que vão executar não é o que eles decidiram (mesmo que estejam de acordo, mas não tenham tido tomates para o aplicar quando puderam).
Vai ser interessante quando dentro de uns meses começar a contestação nas ruas. Se agora afirmam que é o que defendem, como é que depois vão conseguir sacudir a água do capote? Se calhar, já estão a contar que a Grécia irá resolver o problema deles (e nosso): ou entra em default, ou reestrutura a dívida, ou a EU muda de agulha e aprofunda rumo a uma federação ou pelo contrário implode e então o problema que agora temos será muito pequeno em relação ao que nessa altura teremos...
Portanto, acho que devemos é pensar no que vem a seguir e não no governo fantoche que nos calhar na rifa.
Estás preocupado com a situação de desespero que nos vai cair em cima?
Podes estar descansado que agora tanto faz. O programa agora é rigorosamente o mesmo. Bem se podem ofender uns aos outros, afirmar como seu o programa imposto... na realidade, ao continuarem à bofetada, desviam a atenção do facto de aquilo que vão executar não é o que eles decidiram (mesmo que estejam de acordo, mas não tenham tido tomates para o aplicar quando puderam).
Vai ser interessante quando dentro de uns meses começar a contestação nas ruas. Se agora afirmam que é o que defendem, como é que depois vão conseguir sacudir a água do capote? Se calhar, já estão a contar que a Grécia irá resolver o problema deles (e nosso): ou entra em default, ou reestrutura a dívida, ou a EU muda de agulha e aprofunda rumo a uma federação ou pelo contrário implode e então o problema que agora temos será muito pequeno em relação ao que nessa altura teremos...
Portanto, acho que devemos é pensar no que vem a seguir e não no governo fantoche que nos calhar na rifa.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Alguém a tem?
A questão aqui é encontrar soluções para a situação em que nos encontramos.
A solução desejável é permanecer dentro do euro. Acontece que actualmente a UE, conforme bem sabemos, está a impor-nos as condições da Troika, o que implica que o nosso país caminhe para o subdesenvolvimento.
Ficamos impassivelmente a observar? A saída do euro, mesmo que isso implique a saída da UE, pode ser dolorosa, mas permite que façamos com o nosso País aquilo que entendermos.
Gostaria de ver outra solução. Alguém a tem?
A solução desejável é permanecer dentro do euro. Acontece que actualmente a UE, conforme bem sabemos, está a impor-nos as condições da Troika, o que implica que o nosso país caminhe para o subdesenvolvimento.
Ficamos impassivelmente a observar? A saída do euro, mesmo que isso implique a saída da UE, pode ser dolorosa, mas permite que façamos com o nosso País aquilo que entendermos.
Gostaria de ver outra solução. Alguém a tem?
domingo, 8 de maio de 2011
União de estados ou de cidadãos?
Numa família, é normal que exista entreajuda, que a riqueza seja redistribuída de forma a todos terem se possível o considerado necessário (se assim não fosse, os bebés nunca cresceriam, nem os idosos viveriam muito tempo): isto é assim porque são todos parte da mesma família...
Num prédio urbano, é normal que exista entreajuda, que quando uma família se encontra em dificuldades receba dos restantes inquilinos o apoio necessário: isto é assim porque fazem todos parte do mesmo prédio...
Numa aldeia, é normal que exista entreajuda, que aquelas famílias que sofrem um infortúnio recebam o apoio da restante comunidade: isto é assim porque todos fazem parte da mesma aldeia...
Numa cidade, é normal que exista entreajuda, que numa situação limite, uma área que enfrenta uma calamidade receba o apoio dos seus concidadãos: isto é assim porque todos fazem parte da mesma cidade...
Num país, é normal que exista entreajuda, que as regiões mais deprimidas recebam daquelas mais ricas o apoio necessário para o seu desenvolvimento: isto é assim porque todas as pessoas que as constituem fazem parte do mesmo país...
No caso da União Europeia, que é uma união de países e não de cidadãos de diferentes países, esta entreajuda entre países não pode existir precisamente porque cada cidadão da União Europeia é-o em primeira instância enquanto cidadão de um país que a constitui. Por essa razão afere-se permanentemente quais os países que são contribuintes líquidos e quais os países que são beneficiários líquidos. Na minha opinião, é aqui que reside o problema em que a Europa se encontra com os países periféricos. Em vez de ser uma associação de países, deveria de ser uma associação de pessoas. Se assim fosse, deixaria de existir o problema de qual o país que mantém os restantes. Afinal, seria talvez essa união que permitiria os países mais poderosos manterem essa sua muito desejável pujança. Assim, aquilo que a periferia europeia deve pugnar é por uma federação para que assim cada cidadão o seja em primeira instância enquanto europeu e não seja visto como contribuinte ou beneficiário.
Num prédio urbano, é normal que exista entreajuda, que quando uma família se encontra em dificuldades receba dos restantes inquilinos o apoio necessário: isto é assim porque fazem todos parte do mesmo prédio...
Numa aldeia, é normal que exista entreajuda, que aquelas famílias que sofrem um infortúnio recebam o apoio da restante comunidade: isto é assim porque todos fazem parte da mesma aldeia...
Numa cidade, é normal que exista entreajuda, que numa situação limite, uma área que enfrenta uma calamidade receba o apoio dos seus concidadãos: isto é assim porque todos fazem parte da mesma cidade...
Num país, é normal que exista entreajuda, que as regiões mais deprimidas recebam daquelas mais ricas o apoio necessário para o seu desenvolvimento: isto é assim porque todas as pessoas que as constituem fazem parte do mesmo país...
No caso da União Europeia, que é uma união de países e não de cidadãos de diferentes países, esta entreajuda entre países não pode existir precisamente porque cada cidadão da União Europeia é-o em primeira instância enquanto cidadão de um país que a constitui. Por essa razão afere-se permanentemente quais os países que são contribuintes líquidos e quais os países que são beneficiários líquidos. Na minha opinião, é aqui que reside o problema em que a Europa se encontra com os países periféricos. Em vez de ser uma associação de países, deveria de ser uma associação de pessoas. Se assim fosse, deixaria de existir o problema de qual o país que mantém os restantes. Afinal, seria talvez essa união que permitiria os países mais poderosos manterem essa sua muito desejável pujança. Assim, aquilo que a periferia europeia deve pugnar é por uma federação para que assim cada cidadão o seja em primeira instância enquanto europeu e não seja visto como contribuinte ou beneficiário.
sábado, 7 de maio de 2011
What the finns need to know about Portugal
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Sondagem da Universidade Católica para o JN
Após o armistício
Para enfrentar a intervenção do império, a jovem república movimentou-se no sentido de se salvaguardar o que considerava essencial. Desta forma delimitou a sua fronteira de segurança. Definiu aquilo que era inaceitável que fosse perdido.
Após a invasão, a leitura permite concluir que, surpreendentemente, essa mesma fronteira foi respeitada. Formalmente, as bandeiras proclamadas pela jovem república foram mantidas intactas. Houveram delicadas incursões a territórios contíguos, mas as bandeiras ficaram lá, de tal forma que a disposição das tropas no terreno permitem uma interpretação que assumo polémica: as bandeiras ficaram completamente cercadas. E isso foi feito dessa forma precisamente porque a jovem república desocupou o terreno que considerou não essencial convidando assim a sua ocupação. E o convite foi aceite sem qualquer cerimónia.
A jovem república obteve o seu armistício. A invasão decorreu por abandono e sem sangue derramado. Poderá sentir que obteve paz. Que se perderam alguns territórios mas que se conseguiu manter os pontos estratégicos.
Mas, como sabemos, a guerra vai começar. A dinâmica instalada sugere que as bandeiras sofrerão ataques impiedosos. E os pontos estratégicos deixaram de ter conectividade e por essa razão os abastecimentos serão realizados a custos elevadíssimos.
Ao contrário do império, provavelmente, ninguém na jovem república tinha experiência para antecipar esta situação. Afinal, talvez tivesse sido melhor não abandonar o território, mesmo que isso implicasse grandes sacrifícios pessoais.
Nesta situação, muita gente considera conveniente chegar a um entendimento mesmo que implique que a jovem república se converta em mais um protectorado do império. Há mesmo quem considere preferível prestar vassalagem ao imperador se dessa forma minimizar o sofrimento da sua população.
Sugere-se assim uma covarde vassalagem e sobreviver. Não se antecipando muito sacrifício, poder-se-á considerar essa hipótese.
No entanto, com o intensificar das medidas de submissão impostas pelo império, pergunto-me se a população da jovem república assistirá impassível à limitação da sua independência. Quando verificar que a promessa de poupar os seus anciãos e as suas crianças não passava de palavras vãs, quando verificar que aqueles que optaram por prestar vassalagem, afinal não conseguem cumprir com a promessa de minimizar o sofrimento, certamente olhar-se-á para quem se manteve firme.
É certo que a memória do povo é curta.
Mas também sabemos que o império está em decadência e que poderá entrar rapidamente em colapso.
Sendo assim, não será melhor resistir?
Após a invasão, a leitura permite concluir que, surpreendentemente, essa mesma fronteira foi respeitada. Formalmente, as bandeiras proclamadas pela jovem república foram mantidas intactas. Houveram delicadas incursões a territórios contíguos, mas as bandeiras ficaram lá, de tal forma que a disposição das tropas no terreno permitem uma interpretação que assumo polémica: as bandeiras ficaram completamente cercadas. E isso foi feito dessa forma precisamente porque a jovem república desocupou o terreno que considerou não essencial convidando assim a sua ocupação. E o convite foi aceite sem qualquer cerimónia.
A jovem república obteve o seu armistício. A invasão decorreu por abandono e sem sangue derramado. Poderá sentir que obteve paz. Que se perderam alguns territórios mas que se conseguiu manter os pontos estratégicos.
Mas, como sabemos, a guerra vai começar. A dinâmica instalada sugere que as bandeiras sofrerão ataques impiedosos. E os pontos estratégicos deixaram de ter conectividade e por essa razão os abastecimentos serão realizados a custos elevadíssimos.
Ao contrário do império, provavelmente, ninguém na jovem república tinha experiência para antecipar esta situação. Afinal, talvez tivesse sido melhor não abandonar o território, mesmo que isso implicasse grandes sacrifícios pessoais.
Nesta situação, muita gente considera conveniente chegar a um entendimento mesmo que implique que a jovem república se converta em mais um protectorado do império. Há mesmo quem considere preferível prestar vassalagem ao imperador se dessa forma minimizar o sofrimento da sua população.
Sugere-se assim uma covarde vassalagem e sobreviver. Não se antecipando muito sacrifício, poder-se-á considerar essa hipótese.
No entanto, com o intensificar das medidas de submissão impostas pelo império, pergunto-me se a população da jovem república assistirá impassível à limitação da sua independência. Quando verificar que a promessa de poupar os seus anciãos e as suas crianças não passava de palavras vãs, quando verificar que aqueles que optaram por prestar vassalagem, afinal não conseguem cumprir com a promessa de minimizar o sofrimento, certamente olhar-se-á para quem se manteve firme.
É certo que a memória do povo é curta.
Mas também sabemos que o império está em decadência e que poderá entrar rapidamente em colapso.
Sendo assim, não será melhor resistir?
quarta-feira, 4 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Radicalismos
Se é verdade que foram as tropas especiais norte-americanas a matar Bin Laden com um tiro na cabeça e deitar o cadáver ao mar, então esqueceram-se das consequências dos seus actos. Como se sentirão os extremistas árabes ao ver os norte-americanos na rua a festejar? Ou vendo de outra forma... como se sentiram os norte-americanos quando após o 11 de Setembro viram muitos árabes na rua a festejar?
Depois, matar uma pessoa a sangue frio (pelos relatos que aparecem, é o que foi feito, já que havia meia dúzia de pessoas na casa onde se encontrava) sem qualquer tipo de julgamento, dificilmente se pode considerar justiça.
Além destas observações óbvias, não apaga a tão falada possibilidade de o que aconteceu a 11 de Setembro ter sido afinal uma operação interna norte-americana.
A propósito... alguém se lembra que há um ano havia extremistas na Grécia que andavam a colocar bombas? Que aconteceu a essa gente? Foram apanhados, mortos, levados à justiça? Simplesmente desapareceram?
Depois, matar uma pessoa a sangue frio (pelos relatos que aparecem, é o que foi feito, já que havia meia dúzia de pessoas na casa onde se encontrava) sem qualquer tipo de julgamento, dificilmente se pode considerar justiça.
Além destas observações óbvias, não apaga a tão falada possibilidade de o que aconteceu a 11 de Setembro ter sido afinal uma operação interna norte-americana.
A propósito... alguém se lembra que há um ano havia extremistas na Grécia que andavam a colocar bombas? Que aconteceu a essa gente? Foram apanhados, mortos, levados à justiça? Simplesmente desapareceram?
Tanta ingenuidade...
Barac Ossama dando a conhecer que Obama bin Laden foi morto:
Será que o americano médio acredita que tudo o que acontece é feito por um só homem?
Será que o americano médio acredita que tudo o que acontece é feito por um só homem?
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