quarta-feira, 11 de maio de 2011

O futuro o dirá

Enquanto não se afirmar claramente que é uma anomalia um país ter que se financiar permanentemente no mercado financeiro, não se consegue apontar um rumo minimamente aceitável.
É aceitável que oscile entre défice e superavit.
Não é aceitável que se viva permanentemente em défice: é a evidência de que o país não é viável e isso obriga a colocar em questão os governantes que como é o nosso caso, têm governado desde o 25 de Abril, nos levam de visita a um grupo de gente que considera que nós somos mal comportados e que nos quer castigar, enquanto tem enchido os bolsos com aquilo que lhes compramos por nos terem convencido de que não valia a pena que continuássemos a trabalhar e nos terem dado dinheiro para destruir as fábricas e deixar de cultivar o campo.
Nem sei se será benéfico para a população viver com superavit: porque se sobra dinheiro então talvez se estejam a cobrar impostos a mais ou não se esteja a desenvolver a sociedade de forma correcta, talvez se esteja a trabalhar demais a tal ponto de não se conseguir gastar o lucro obtido. Pensemos nos alemães: que ganha o Povo alemão em que o sua federação obtenha superavit? Talvez devessem trabalhar menos ou talvez ganhar mais para dessa forma poderem usufruir o superavit que produziram com o seu trabalho. Se não obtivessem superavit, não teriam que nos emprestar o dinheiro para que nós lhes comprássemos aquilo que eles produzem com o seu trabalho, nós continuaríamos com aparelho produtivo e assim continuaríamos a trabalhar e não teríamos que ser castigados para lhes devolvermos o que nos emprestaram. Ou me engano muito, ou eles não vão recuperar tudo o que nos emprestaram...

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