Era para mim claro que ou a UE resolvia o problema das dívidas públicas no seu conjunto ou teríamos que sair do euro. Tinha a esperança que especialistas apresentassem uma outra visão. Enganei-me.
Assim:
- Ou a UE no seu conjunto resolve a situação, porque o problema tocará a todos,
- Ou então, será extremamente doloroso, FOME. Implicará medidas drásticas, de um dia para o outro, que levará a uma fuga de capitais. Ora esses capitais serão necessários para conseguirmos comprar os produtos que ainda não produzimos, que estaremos em vias de começar a produzir, mas que são essenciais para a vida. Recordemos que, graças à entrada na CEE, nós não temos sistema de produção industrial, e especialmente não temos agricultura. Para os capitais não fugirem, eles não podem saber que vão ter todos tomados pelo estado. Isso implica que não se pode dizer aos cidadãos qual é a forma de sair da espiral de contracção económica em que estamos metidos.
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